Ásia
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“VACINAS” DE FÉ E ESPERANÇA
Equipes da Igreja Internacional da Graça de Deus estão na linha de frente no auxílio à população de Manaus (AM) durante o agravamento da crise sanitária
No meio do agravamento da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus em Manaus (AM) no início deste ano, um grupo está na linha de frente para combater seus efeitos. Essa equipe não é composta por enfermeiros, médicos ou agentes de saúde, mas pertence ao exército da vida. Os integrantes dessa tropa são membros e voluntários da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) e fazem o possível para diminuir o sofrimento dos doentes de covid-19 e suas famílias. Embora não apliquem vacinas, eles oferecem ajuda material, suporte emocional e assistência espiritual que têm feito diferença na vida de muita gente. Uma verdadeira inoculação de fé.
O trabalho começou no ano passado, mas se intensificou nas primeiras semanas de janeiro, enquanto notícias sobre aumento exponencial de casos e falta de condições básicas para o tratamento dos enfermos – inclusive, oxigênio – alarmaram o Brasil. “Esse propósito foi colocado em nosso coração pelo Senhor”, afirma o Pr. Lucinaldo Freire do Vale. “No início deste ano, colocamos o projeto em prática. Temos feito entrega de cestas básicas e, com a pandemia e o aumento de casos em Manaus, resolvemos entregar sopão e lanche para os profissionais de saúde e familiares dos doentes”, diz o Pr. Lúcio, como é conhecido.
As equipes são ligadas a templos da IIGD na capital amazonense, bem como à sede estadual. “A juventude e os obreiros têm se prontificado para ajudar”, aponta o líder. De acordo com o pastor, o impacto da segunda onda que atingiu a região foi ainda maior do que na primeira. “O medo tomou conta da população”, atesta. A ideia é estender ainda mais o trabalho para além dos hospitais 28 de Agosto e João Lúcio, onde as equipes têm atuado. Tudo é feito conforme os protocolos recomendados pelas autoridades da área de saúde, como uso permanente de máscara e a higienização das mãos. Os voluntários não se aproximam muito das pessoas que são atendidas, inclusive comunidades ribeirinhas e moradores de regiões em vulnerabilidade social e palafitas, tipo de moradia comum na região amazônica.
“Estado de guerra”
A maior intensidade da pandemia na região Norte do país causa grande preocupação, já que uma nova forma do coronavírus foi identificada lá. Desde março do ano passado, estados, como Amazonas e Roraima, têm apresentado altos índices de contaminação e de mortes pela covid-19. A falta de insumos básicos e de vagas nas UTIs torna tudo mais dramático. “Manaus vive como que um estado de guerra”, define o Pr. Sadam do Bem, líder da IIGD no Amazonas. “Muitas famílias estão desamparadas pelo poder público. Não podem trabalhar como costumavam fazer e, sequer, acompanhar seus entes queridos que estão enfermos”. Para ele, a presença da igreja, em tal contexto, é fundamental. “Temos de ajudar essas pessoas. Esse trabalho tem auxiliado na pregação do Evangelho, já que, em momento tão difícil, só a fé nos fortalece para prosseguir”.
Sadam assevera que o trabalho tem sido muito bem aceito pela sociedade manauara. “Nossa missão é fazer o bem sem olhar a quem. Continuaremos apoiando, abençoando e dando assistência material e espiritual”.
Ministro do Evangelho há 20 anos, o Pr. Lúcio possui grande capacidade de mobilização, e seu entusiasmo contagia as equipes. Uma das prioridades é o recolhimento das doações que vão compor as cestas básicas e os lanches oferecidos na porta dos hospitais. Com o aumento no número de desempregados e a queda da renda de famílias e empresas, devido à pandemia, esse é mais um desafio a ser superado. “Com muita fé em Deus e determinação, daremos continuidade a essa ação solidária”, diz o incansável Lúcio.
No estado vizinho de Roraima, o grupo Homens Que Vencem (HQV) tem estendido a mão aos necessitados. Com o agravamento da pandemia, muitas famílias perderam renda ou condições de sustento. “Nossas ações consistem em atender e evangelizar por meio da entrega de alimentos e dos cultos realizados por nós”, explica o mestre em Economia Keler Alves de Souza, um dos organizadores da mobilização. “Ao longo de 2020, atendemos mais de cem famílias e entregamos mais de duas toneladas de mantimentos”.
O alvo prioritário são os desempregados e imigrantes venezuelanos. Com a crise humanitária no país vizinho, muita gente atravessa a fronteira apenas com a roupa do corpo. Segundo Keler, a receptividade às ações da Igreja da Graça tem sido muito boa. “Nossa ênfase é a fé em Jesus. Aproveitamos as oportunidades para evangelização, principalmente entre os que sofrem de covid-19 em nosso estado”.
5 Comments
Que Maravilha a vontade de ajudar o próximo e inexplicável.
Em poucos tempo que conhesso este ministério e ja me apaixonei
Juntos somos mais fortes! Obrigada por sua mensagem Maria.
Parabens a todos
Que maravilha ,agradeço a Deus pelo este ministério Glória a Deus
Estamos servindo ao próximo e fazendo o que Jesus nos chamou para fazer: anunciar o Evangelho. Junte-se a nós!