Europa
O evangelho é a terra de fartura
AGORA, SÓ “APOSTA” EM JESUS
Daniela Geralda sofria de transtorno do jogo compulsivo
O’hara Santos
Um levantamento feito pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) mostra que a compulsão por jogos de azar atinge cerca de 1% da população brasileira, totalizando mais de 2 milhões de dependentes.
Daniela Geralda Dias Martins, 40 anos, fez parte dessa estatística. Ela aprendeu esse costume com os pais e, durante décadas, viveu uma montanha-russa de emoções. “Tive ganhos rápidos, mas também perdas significativas e muito sofrimento por causa do vício”, conta ela.
O problema é tão sério que a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou o transtorno do jogo compulsivo – ou patológico – no Código Internacional de Doenças (CID), ao lado da dependência do álcool, da cocaína e de outras drogas.
Daniela tinha até vontade de parar com as apostas, contudo não encontrava forças. “Fiquei endividada e não progredia”, afirma. No entanto, em 2011, ela recebeu um convite para participar de uma reunião da Igreja Internacional da Graça de Deus na cidade de Macaé.
Ela gostou tanto do culto que decidiu seguir os caminhos de Jesus, porém parcialmente. “Estava na Igreja, mas continuava com a jogatina. O resultado? Vivia estagnada”, garante.
No ano passado, em um culto de libertação, Daniela recebeu um alerta, um “aviso de Deus”. “Uma obreira me disse que essa prática não condizia com as Sagradas Escrituras e leu, no Salmo 128, uma promessa do Senhor de abençoar cada indivíduo com o suor do seu trabalho”.
Desde então, Daniela obedeceu aos ensinamentos da conselheira e passou a “apostar” apenas em Jesus. “Abandonei tudo! Com isso, as finanças melhoraram, e montei um salão de beleza grande em Macaé (RJ). Depois, abri uma loja de salgados. Estou prosperando e gerando empregos”, comemora a empresária, que patrocina os programas do Missionário R. R. Soares.