Vencendo com Jesus
Gabriel, uma vitória no Senhor
A FÉ SEM MÁSCARA
A IIGD implanta estratégias criativas para manter a obra do Senhor em meio à pandemia do coronavírus
Quem imaginaria que um vírus seria capaz de parar o planeta em pleno século 21? A crise provocada pelo novo coronavírus, que tomou o mundo a partir de janeiro e chegou com força ao nosso país em março, já provocou dezenas de milhares de mortes em todo o globo. Além disso, interrompeu a cadeia produtiva das nações e fez as pessoas abrirem mão de sua atividade profissional e social em nome da preservação da vida. Qualquer reunião, incluindo os cultos religiosos, passou a ser desaconselhada e, posteriormente, proibida. Porém, a fé não tem restrição de acesso, pois, para falar com Deus, não é preciso usar máscara. Por isso, embora tenha respeitado as orientações das autoridades de saúde e fechado ao público seus milhares de templos no Brasil e no exterior, a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) continua semeando as Sagradas Escrituras. Assim, ela tem promovido o Evangelho de Cristo e levado auxílio espiritual e material aos necessitados.
A principal mudança foi a suspensão das reuniões presenciais, realizadas ininterruptamente desde a fundação da IIGD, há 40 anos. “É difícil não apenas para nós, os pastores, como também para os membros. Estávamos acostumados com a liberdade de participar dos cultos e, de repente, fomos surpreendidos por essa situação”, sintetiza o Pr. Rogério Postigo, responsável pela IIGD no Rio de Janeiro. No entanto, o pastor diz que a Igreja se adaptou à nova realidade rapidamente. Postigo lembra o texto de Lucas, capítulo 21, para mencionar o alerta das Escrituras sobre as pestes, mas acredita que a Igreja de Cristo sairá mais forte deste cenário. “Depois disso, muitos retornarão para Jesus. Este é o momento de quem estava frio na fé voltar ao primeiro amor”.
“O trabalho da Igreja é fundamental para levar a Palavra a cada um, ainda que seja on-line e pela TV”, acredita o Pr. Robson Antônio Alves, da sede regional da Igreja da Graça em Campos dos Goytacazes (RJ). Porém, tem sido feito bem mais do que isso. As Igrejas montaram um sistema de atendimento, aconselhamento e oração por telefone e Whatsapp. A Ceia do Senhor, inclusive, continua sendo ministrada. Usando de um esquema de drive-thru, é possível receber o suco de uva e o pão, devidamente higienizados, na porta dos templos. “Temos levado a Ceia até a casa dos que não têm carro ou fazem parte dos grupos de risco”, explica Robson. “Dessa maneira, todos podem participar da comunhão com o Missionário R. R. Soares, pela TV, ou comigo, nas lives em rede social”.
Na Argentina, que adotou a quarentena obrigatória a partir do dia 20 de março, a Igreja da Graça também se adaptou para manter-se atuante. “Não tínhamos nenhuma alternativa senão trabalhar à distância, já que foi proibido sair de casa, exceto para os profissionais de saúde”, aponta o Pr. Anselmo Battistella, responsável pela congregação naquele país latino-americano. “Nesse contexto, pelas ligações e mensagens, tivemos de acalmar o ânimo dos participantes da Igreja”. A prioridade foi reforçar os vínculos dos membros e frequentadores com Deus e com a Igreja. Os aplicativos e as redes sociais passaram a ser usadas como as pedras utilizadas por Davi para derrubar o gigante”, compara.
PASTOREIO VIRTUAL
Os nomes dos cerca de mil membros e frequentadores ativos foram divididos entre dez pastores, encarregados de ligar, duas vezes por semana, para cada um deles. O intuito desses telefonemas é ajudar quem está em casa a seguir os cultos on-line e demais atividades transmitidas por televisão, pelo YouTube, Facebook, Instagram e Zoom (aplicativo de videoconferências). Segundo Battistella, à medida que o isolamento social se prolongava, mais interessados, de diferentes regiões do país, foram desejando participar desse grupo. “A sede de receber a Palavra de Deus cresceu”, atesta o líder. “Em alguns casos, houve testemunhos de pessoas que, pela primeira vez, puderam fazer familiares que nunca tinham pisado em um de nossos templos se envolverem em um culto”. Uma live diária, às 22h30, passou a reunir milhares de espectadores virtualmente. “Estamos usando todas as ferramentas de que dispomos para manter a proximidade, a fim de que a fé seja alimentada, e possamos voltar mais fortes”.
Nos Estados Unidos, uma das nações mais afetadas pela covid-19, todos os esforços foram para conectar os irmãos pela internet. Além disso, o bom e velho rádio tem cumprido papel essencial, sobretudo junto a uma fatia de público menos acostumada às ferramentas digitais. “Nossas emissoras têm sido uma grande aliada, pois podemos levar informações do cotidiano a quem nos ouve”, diz o Pr. Glauber Morare, dirigente da Igreja da Graça na América do Norte. Um dos destaques da programação desses veículos é a Quarentena de Fé, encontro diário de oração. “Falamos sobre as coisas de Deus e interagimos com os ouvintes, encorajando-os a se firmarem no Senhor”.
Para Glauber, o propósito da Igreja de Cristo, em momentos como este, vai além da questão religiosa. “A maneira como as informações são passadas gera uma onda de pânico. Temos visto vários casos de depressão, angústia e violência familiar. É aí que entra o Evangelho, levando conforto, cura e esperança”. O pastor recorre à Bíblia para lembrar que, mesmo nas piores situações, Deus caminha com Seu povo. “Israel levou 40 anos peregrinando antes de entrar na Terra Prometida. Para vencermos, às vezes, temos de passar por desertos. No entanto, se formos esperançosos e confiantes, sem murmurar ou perder a fé, chegaremos ao destino no tempo certo”.
4 Comments
Tinha dores na coluna mas.Com o copo com água fui curado para o nome do senhor Jesus Cristo
Glória a Deus! Seu depoimento nos encoraja. Muito obrigado.
Bom saber que o povo de Deus pode contar com vocês. Deus abençoe e guarde todos.
Estamos sempre à disposição Marlete, que Deus ilumine a sua vida e de sua família.